Violeta
És flor
de nascer
recatado,
beleza
multicor,
perfume
suave,
alvitre
da saudade,
insígnia
da humildade,
espelho
e anseio de paz...
Sou flor
de viver
ruidoso,
sem cor,
bruta,
insensível,
vaidosa,
ansiosa,
e, a rugir perdão
e socorro
ao mundo,
replanto-me,
ao teu lado...
Violeta,
quem sabe,
talvez,
através dessa terra,
refaço-me em ti?
Flor da Madrugada
Cabo Frio, 28 de novembro de 2009 – 23h47